Back to search
Publication
Clinical and laboratory characteristics in the retreatment of leprosy relapse.
Abstract
OBJECTIVE: To compare clinical and laboratory data of leprosy patients diagnosed in specialized services in the State of Mato Grosso, Brazil, during the initial treatment and the retreatment of relapse. METHODS: A cross-sectional study of patients with diagnosis of leprosy relapse was conducted in specialized health services of five cities, between 2005 and 2007. Initial treatment was described as t1 and relapse treatment as t2. DATA SOURCE: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan - Reportable Diseases Information System), medical records, laboratory tests, and files of individual reports and of physical disability assessments. The chi-square test (c2) was applied at a significance level of 5%. RESULTS: The clinical dimorphic form prevailed in t2 when compared with t1 (39.6% versus 11.3%; p = 0.003); 20.8% of relapse cases showed a bacilloscopy index ≥ 4+ in relation to those in t1 (p = 0.034)]; an increase in the number of (17%) cases of relapse with physical disability at level 0 was found, compared to patients evaluated during the diagnosis (58.5% versus 41.5%); an increase (7.5%) in the recurrence of disabilities at level 2 was observed, when compared to t1 (9.4% versus a 9%); and there was a higher prevalence of cases not evaluated for disability between t1 (45.3%) and t2 (22.6%) (p = 0.040). CONCLUSION: Cases of relapse characterized the aggravation of the disease, indicated by the increase in the bacilloscopy index and level of physical disability. Attention should be paid to the diagnostic confirmation of relapse using bacilloscopy tests, especially in multibacillary cases, and systematic neurological assessment of all leprosy patients.
Translated Abstract
RESUMO
OBJETIVO: Comparar as características clínico-laboratoriais dos doentes de hanseníase durante o tratamento inicial e no retratamento por recidiva diagnosticada em unidades de saúde de referência no Estado de Mato Grosso
MÉTODO: Estudo transversal de casos diagnosticados de recidiva em hanseníase em unidades de referência de 2005 a 2007 em cinco municípios do Estado. O tratamento inicial foi considerado t1 e a recidiva t2. Fontes de dados: Sistema de Informação de Agravos de Notificação, prontuários, exames laboratoriais, ficha de notificação individual e de avaliação de incapacidade física. Utilizou-se para a comparação e cálculo de proporções o teste do Qui-quadrado (c2) ao nível de significância de 5%.
RESULTADOS: Verificou-se predomínio da forma clínica dimorfa em t2 quando comparada a t1 (39,6% versus 11,3%; p = 0,003); 20,8%, dos casos em recidivas apresentaram índice baciloscópico ≥ 4+ se comparados aqueles em t1 (p = 0,034); aumento (17%) dos casos de recidiva com grau zero de incapacidade quando comparados aos pacientes avaliados no momento do diagnóstico (58,5% versus 41,5%); aumento (7,5%) de recidivas com incapacidades grau 2 quando comparadas a t1 (9,4% versus 1, 9%); predomínio de casos não avaliados quanto a incapacidade física entre t1 (45,3%) e t2 (22,6%); (p = 0,040).
CONCLUSÃO: Os casos de recidiva caracterizam o agravamento da doença indicadas pelo aumento do índice baciloscópico e do grau de incapacidade física. Recomenda-se maior atenção à confirmação diagnóstica de recidiva por meio de exames baciloscópicos, em especial nos multibacilares, e da avaliação neurológica sistemática de todos os pacientes de hanseníase.
Palavras-chaves: Hanseníase. Recidiva. Epidemiologia. Estudos transversais. Prevenção e Controle. Notificação de Agravos.
More information
Type
Journal Article