02466nas a2200289   4500000000100000008004100001260003800042653002900080653002900109653002800138100001900166700001500185700001300200700001600213700001500229700001400244700001600258700001500274700001600289700001700305245005200322856006600374300000900440490000700449520170600456022001402162       2024                            d  bResearch, Society and Development10aHanseníase multibacilar10aHanseníase Paucibacilar10aHanseníase Virchowiana1 aRollemberg CEV1 aSantos BDS1 aSilva RS1 aParadis RJM1 aVieira RDS1 aLisboa KH1 aVieira JTDC1 aMachado NM1 aAzevedo LPS1 aBragança GG00aPerfil epidemiológico da hanseníase no Brasil  uhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45585/36390  a1-140 v133 a<p><strong>Portuguese Abstract:</strong></p>

<p>A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, é uma doença infectocontagiosa com período de latência prolongado. O Brasil é atualmente o segundo país mais endêmico do mundo. Apresenta-se com grande potencial incapacitante, o que se encontra intrinsecamente relacionado ao estigma e preconceito sobre a doença. Atualmente, essa doença persiste como um problema de saúde pública no mundo com forte determinação social. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico por hanseníase, em todas as idades, no Brasil e suas regiões, entre 2012 e 2023.</p>

<p><strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo epidemiológico realizado tendo como embasamento os dados do departamento de informação de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). As variáveis utilizadas foram: internações hospitalares, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, gastos hospitalares e macrorregião de saúde.</p>

<p><strong>Resultados:</strong> 49.229 internações ocorreram por hanseníase no período analisado. O maior ano de hospitalizações foi 2013, a região nordestina é responsável pelo maior número de hospitalizações e óbitos. As interações na região Sul são mais custosas e a região Sudeste é destaque no período médio dos pacientes por hanseníase. Homens, pardos, com idades entre 50 e 59 anos são os mais acometidos.</p>

<p><strong>Conclusão: </strong>Conhecer o padrão da hanseníase nessa população pode subsidiar o planejamento das ações de vigilância e controle da doença e a atenção pelas ações de educação propostas devem ser redobradas.</p>
  a2525-3409