02497nas a2200265 4500000000100000008004100001260003300042653001900075653001600094653002500110100001900135700001400154700001600168700001500184700001600199700001700215700001500232700001500247245010400262856008900366300000900455490000600464520174700470022001402217 2024 d bSouth Florida Publishing LLC10a epidemiologia10aHanseníase10aMycobacterium leprae1 aNegreiros MHGP1 aNunes ABO1 aBatista GHP1 aBessa HCDL1 aMarques LKD1 aAlmeida LSSD1 aLucena VMF1 aDantas BVA00aAnálise epidemiológica de Hanseníase no estado do Rio Grande do Norte no período de 2014 a 2023 uhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/download/70156/49477 a1-120 v73 a

A hanseníase é considerada um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, tendo em vista seu poder incapacitante. O presente trabalho tem como objetivo analisar o panorama dos casos de Hanseníase nos últimos 10 anos no Estado do Rio Grande do Norte. Foi realizado um estudo ecológico do tipo transversal realizado por coleta de dados do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e dados secundários de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram filtrados o número de casos registrados no Rio Grande no Norte no período de 2014 - 2023, além de variáveis como: sexo, faixa etária, raça e escolaridade. O estudo relatou 2.410 casos de Hanseníase no RN no período de 2014 a 2023. Desses, observou-se o maior número de casos no ano de 2014 com 316 casos. Além disso, foi observado que a maior incidência é no sexo masculino que representa cerca de 55,6% de valor total, contabilizando 1.342 casos. Em relação à faixa etária, foi observado uma maior incidência entre 50 a 59 anos, somando um total de 506 casos. Também foi possível observar uma maior prevalência de casos em pessoas pardas, contabilizando 1.385 casos. Por fim, foi possível analisar que existe uma maior incidência de casos entre pessoas com 1º a 4º série, do ensino fundamental, incompletos, totalizando 539 casos. Diante disso, destaca-se a importância da implementação de ações socioeducativas, visando a ampliar o conhecimento de indivíduos e famílias acerca das doenças infecciosas, seus mecanismos de transmissão e tratamento, bem como promover, por meio de políticas públicas integradas, medidas para reduzir a incidência de pobreza.

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