02240nas a2200241 4500000000100000008004100001653001600042653001800058653002000076653003000096653003600126100002100162700002900183700003400212700002800246700002400274700002400298700004100322245012700363856007800490300000900568520142100577 2024 d10aHanseníase10aEpidemiologia10aSaúde Pública10aDoença Infectocontagiosa10aInvestigação Epidemiológica1 ade Lima Filho CA1 ade Oliveira Bernardino A1 aTeixeira Barreto dos Anjos ER1 ada Exaltação Souza EA1 aAragão de Souza PM1 ados Anjos Apratto G1 a da Conceição Cavalcanti de Lira M00aDistribuição epidemiológica dos casos incidentes de hanseníase em um Estado do Nordeste brasileiro, entre 2012 e 2022 uhttps://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/download/35198/18687 a1-193 a

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos novos de hanseníase no Estado de Pernambuco, entre os anos de 2012 e 2022.

Metodologia: Estudo ecológico, epidemiológico, transversal de natureza descritiva e retrospectiva, com abordagem quantitativa, realizado através de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foi realizada a análise descritiva através de medidas absolutas e relativas, além do levantamento de indicadores epidemilógicos.

Resultados: Foram diagnosticados 24.470 novos casos de hanseníase em Pernambuco, a análise espacial mostrou uma grande concentração na região metropolitana. As variáveis sociodemográficas mostraram maior predominância do sexo feminino (50,21%), raça parda (58,33%), maiores de 15 anos (91,59%), com baixa escolaridade. As variáveis clínicas mostram uma maior prevalência de casos multibacilar (62,89%), de forma clínica dimorfa (36,33%), apresentando grau zero de incapacidade (62,54%), onde 49,50% não realizam a baciloscopia, e 61,56% foram encaminhados para 12 doses da poliquimioterapia.

Considerações finais: É possível observar que a hanseníase ainda atrelada aos determinantes sociais e de saúde, o seu diagnóstico está sendo realizado de modo tardio, contribuindo para o ocultamento da real prevalência