03025nas a2200253 4500000000100000008004100001260003400042653001600076653002600092653002900118653001400147100001600161700001600177700001400193700001500207700002300222700001300245245019500258856007700453300000900530490000700539520221100546022001402757 2024 d bInstituto Lauro de Souza Lima10aHanseníase10a Estudos Prospectivos10a Quimioterapia Combinada10aPatologia1 aCilento JNM1 aValente NYS1 aMota GDLP1 aMelo MCAMD1 aMariano e Silva AW1 aVidal LF00aEstudo dos indivíduos e suas variáveis clínico-histopatológicas relacionadas ao aumento do risco de reação hansênica durante poliquimioterapia em área endêmica do nordeste do Brasil uhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/39416/38127 a1-190 v493 a

Introdução: a hanseníase apresenta potencial incapacitante secundário às reações hansênicas. Existe considerável número de indivíduos com episódios recorrentes de reação durante o tratamento.

Objetivo: identificar características clínicas e histopatológicas que diferenciem pacientes com reação hansênica ou não.

Método: estudo prospectivo de julho/2015 a dezembro/2016, com avaliação de indivíduos com diagnóstico novo de hanseníase atendidos no serviço de dermatologia do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Os sujeitos foram classificados segundo os critérios de Ridley-Jopling/Madrid e por classificação operacional. Realizaram exame histopatológico no momento do diagnóstico e após 12 meses, e reavaliados após 6 e 12 meses do diagnóstico.

Resultados: o grupo sem reação apresentou maior número de lesões com nítida delimitação. Observou-se predomínio das formas multibacilares entre indivíduos com reação. Quanto ao grau de incapacidade, o grupo com reação apresentou maior número de indivíduos com grau de incapacidade maior que zero. No grupo sem reação, encontrou-se menor frequência de fatores predisponentes. Notou-se correlação positiva do índice baciloscópico de biópsia cutânea com a ocorrência de reações.

Discussão: a ausência de delimitação periférica das lesões pode se correlacionar com o surgimento de reação hansênica. O predomínio de reação entre os indivíduos que apresentavam grau de incapacidade maior que zero sugere associação de deficiência física e doença multibacilar. A ausência de fatores predisponentes aponta menor risco de reação hansênica. Observou- se correlação positiva do índice baciloscópico da biópsia com a ocorrência das reações.

Conclusão: a significativa prevalência de reações graves enfatizam a importância do estudo contínuo da hanseníase e a necessidade de identificar precocemente as características clínicas sugestivas de reações hansênicas.

 a1982-5161