01739nas a2200229 4500000000100000008004100001653001600042653002900058653002100087653001800108100002100126700003300147700001500180700002400195700002300219700002900242700004100271245007300312856007600385300000900461520103900470 2024 d10aHanseníase10aPessoas com Incapacidade10a Saúde Pública10aEpidemiologia1 ade Lima Filho CA1 ade Lucena Jambo Cantarelli A1 aTargino LM1 ade Carvalho Lima RY1 aSchuster Farias TC1 ade Oliveira Bernardino A1 a da Conceição Cavalcanti de Lira M00aCasos de Hanseníase com Incapacidade Física no Nordeste Brasileiro uhttps://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/1818/527 a1-113 a

Analisar o perfil epidemiológico dos novos casos de hanseníase com incapacidade física na Região Nordeste do Brasil entre os anos de 2018 e 2022. Estudo epidemiológico, ecológico, transversal, de natureza descritiva e retrospectiva, com abordagem quantitativa. A amostra foi formada pelos casos de hanseníase diagnosticados com algum grau de incapacidade fisica na Região Nordeste do Brasil, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória. Foram notificados 13.928 casos de hanseníase com algum grau de incapacidade. Foi observada uma maior prevalência de incapacidades em homens (62,9%), pardos (64,0%), ensino fundamental incompleto (39,6%), com idade entre 50 a 59 anos (20,4%). As variáveis clínicas evidenciaram uma prevalência de casos multibacilares (90,1%), com mais de cinco lesões (47,1%), sem episódio reacional (54,1%) e uso de 12 doses do PQT (88,6%). Os dados demonstraram que o diagnóstico tardio é o principal fator que leva ao aparecimento das incapacidades.