02462nas a2200289 4500000000100000008004100001260003300042653001600075653001100091653003000102653002100132100001800153700001500171700001600186700001500202700001400217700002200231700001600253700001400269700001400283245017100297856009000468300000900558490000700567520157300574022002502147 2024 d bSouth Florida Publishing LLC10aHanseníase10aIdosos10aÍndice de Envelhecimento10aGeoepidemiologia1 aOliveira JSDS1 aBaia LDNNF1 aCarneiro TX1 aCosta RJFD1 aGomes LDM1 aSousa Júnior ADS1 aMacedo GMMD1 aSouza HSL1 aXavier MB00aDistribuição espacial da Hanseníase em pessoas idosas e sua relação com o índice de envelhecimento em estado endêmico da região Amazônica: estudo ecológico uhttps://ojs.observatoriolatinoamericano.com/ojs/index.php/olel/article/view/6231/3981 a1-190 v223 aA hanseníase é uma doença tropical negligenciada, com grande potencial para o desenvolvimento de incapacidades físicas, principalmente nos países em desenvolvimento. Em idosos vem apresentando comportamento diferenciado em relação as demais faixas etárias, com maiores coeficientes de detecção e riscos de desenvolver formas graves. O estudo objetivou descrever a distribuição da hanseníase em idosos e sua relação com o índice de envelhecimento no estado Pará. Realizado um estudo ecológico com casos novos de hanseníase em idosos. As unidades espaciais de análises foram doze regiões de integração do estado e temporal por série histórica de dez anos, em dois quinquênios 2005-2009 e 2010-2014. Foram 6.382 casos, 5.327 novos, onde taxas de detecção em idosos tiveram distribuições homogêneas com padrão hiperendêmico (> 40 por 100 mil habitantes) ao longo da série e tendência de declínio lento e gradual (r2 = 0.7554) até o ano de 2024. A autocorrelação espacial entre as taxas de detecção em idosos e o índice de envelhecimento mostrou valores positivos hiperendêmicos nos dois períodos, indicando que regiões vizinhas possuíram casos novos relacionados com o envelhecimento populacional. Conclui-se que a hanseníase em idosos se manifestou no tempo de forma diferenciada nos territórios, com elevados números de casos novos em formas clínicas que contribuem para manutenção da cadeia de transmissão da doença, apresentando o envelhecimento como fator influente no processo de adoecimento. a1696-8352, 1696-8352