02130nas a2200229 4500000000100000008004100001260003600042653001600078653001800094653001300112653001300125100002000138700002000158700001300178700001600191245010300207856007000310300000800380490000700388520149100395022001401886 2024 d bRevista Eletronica Acervo Saude10aHanseníase10aEpidemiologia10aPandemia10aCovid-191 aMonteiro NPDSDR1 aMonteiro NPDSDR1 aMaia LLS1 aMendes CMDM00aTendências epidemiológicas da hanseníase no Piauí: impacto da pandemia da COVID-19 (2019-2023) uhttps://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/17991/9086 a1-90 v243 a

Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da hanseníase no estado do Piauí entre 2019 e 2023 e avaliar o impacto da pandemia da COVID-19 nas notificações da doença.

Métodos: Realizou-se um estudo descritivo e observacional com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram avaliados casos notificados de hanseníase, explorando variáveis sociodemográficas e clínicas. Utilizou-se análise estatística descritiva para examinar a distribuição temporal dos casos e entre diferentes grupos populacionais. Avaliou-se também o número de notificações nos períodos pré, durante e pós pandemia.

Resultados: O estado do Piauí notificou 3.685 casos de hanseníase durante o estudo. Houve uma queda de casos de 2019 para 2020, seguida de aumento até 2022 e nova redução em 2023. Predominaram casos em homens, indivíduos pardos, de 40 a 49 anos e com ensino fundamental incompleto. Formas multibacilares foram mais frequentes, com elevado número de lesões cutâneas e baixo grau de incapacidade.

Conclusão: A pandemia da COVID-19 impactou negativamente os esforços de vigilância e controle da hanseníase no Piauí, refletido na variação anual das notificações. São necessárias estratégias contínuas para melhorar a detecção precoce e o tratamento eficaz, especialmente entre as populações mais vulneráveis do estado.

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