02779nas a2200253 4500000000100000008004100001260003400042653001500076653001700091653000900108653001600117100001700133700001400150700001600164700002100180700001800201700001500219245009200234856007700326300000800403490000700411520209300418022001402511 2024 d bInstituto Lauro de Souza Lima10aHanseniase10aDiagnóstico10aqPCR10aBusca Ativa1 aPinheiro MDS1 aVieira MP1 aSantos DCMD1 aCastelo Branco A1 aOliveira LBPD1 aFraga LADO00aValor diagnóstico da PCR quantitativa em acompanhamento de um paciente com hanseníase uhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/40201/38180 a1-80 v493 a

Introdução: a hanseníase é uma doença granulomatosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Ela representa um problema de saúde pública relevante no país e impacta na população de maneira geral.

Objetivo: relatar o acompanhamento de um paciente com hanseníase que apresenta reação em cadeia polimerase quantitativa (qPCR) positiva.

Descrição do caso: paciente do sexo masculino, 53 anos, residente na zona rural de São Geraldo da Piedade, Minas Gerais, Brasil. Em 2015, o paciente procurou a Policlínica Central Municipal de Governador Valadares e foi encaminhado ao Centro de Referência em Doenças Endêmicas e Programas Especiais Dr. Alexandre Castelo Branco (CREDEN-PES) para dar início ao tratamento, porém ele não aderiu à terapêutica alegando dificuldade de acesso ao Centro de tratamento. Em 2017, o indivíduo retornou ao CREDEN-PES, onde não só foi examinado, mas também foi coletado material para baciloscopia e para qPCR. Por conseguinte, o resultado do índice baciloscópico (IB) foi zero e positivo para qPCR. Dessa forma, o paciente foi encaminhado para tratamento no município de origem e aderiu a duas doses de poliquimioterapia multibacilar (PQT-MB). No ano de 2021, voltou ao Centro de Referência para novas avaliações e essas resultaram em IB igual a 1,5 e diminuição da sensibilidade plantar. Em seguida, iniciou o uso do esquema único de tratamento para hanseníase (MDT-U). Em 2023, mudou-se para o Paraná e recentemente relatou o quadro subsequente: estado de saúde regular, alteração de equilíbrio, quedas frequentes, perda de força nos joelhos, pele seca e edema atrás da orelha. A positividade da reação qPCR motivou a equipe a procurar e a acompanhar esse paciente, que inicialmente não aderiu ao tratamento.

Conclusão: acredita-se que o uso de ferramentas laboratoriais para auxiliar e para reforçar o diagnóstico, assim como o tratamento, tem contribuído para um controle mais eficaz da hanseníase.

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