02787nas a2200217 4500000000100000008004100001260005800042653001600100653002700116653001100143100001300154700002800167700003100195700002200226245011300248856006300361300001400424490000600438520211100444022001402555 2024 d bBrazilian Journal of Implantology and Health Sciences10aHanseníase10aPerfil Epidemiológico10aBrasil1 aCampos I1 aMonique Melo Ferreira G1 aEstevaz Barbalho Macêdo I1 aAlves da Cunha LK00aAnálise do Perfil Epidemiológico dos Casos Notificados de Hanseníase no Brasil no Período de 2012 a 2022 uhttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/3243/3567 a1517-15280 v63 a

Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução crônica,causada pela bactéria Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo de Hansen),que acomete os nervos e a pele (1). De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa asegunda posição mundial entre países que registram casos novos de hanseníase.

Objectivo: Este artigo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos casosnotificados de hanseníase no Brasil entre 2012 e 2022.

Metodologia: A pesquisaapresenta-se como um estudo ecológico, quantitativo, utilizando dados do Sistema deInformação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo Departamento deInformática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/TABNET), referente aos casosnotificados de hanseníase no Brasil entre os anos de 2012 a 2022.

Resultados: Entre2012 e 2022, o Brasil registrou 369.254 casos de hanseníase. A maior prevalência foiobservada na região Nordeste, com 157.601 casos (42,68%), seguida pela região Centro-Oeste com 74.930 casos (20,29%). As regiões Norte, Sudeste e Sul registraram,respectivamente, 70.603 (19,12%), 53.562 (14,51%) e 12.558 casos (3,40%). O ano de2012 teve o maior número de notificações, com 40.896 casos (11,08%), enquanto 2021apresentou o menor, com 24.858 casos (6,73%).

Discussão: O ano de 2012 obtevemaior ascensão do número de casos de hanseníase, no entanto, houve uma reduçãosignificativa a partir de 2020, o que pressupõe a subnotificação dos registros dos casos emdecorrência de pandemia do vírus da Sars-cov-2.

Considerações finais: Conclui-seque a infecção pela bactéria Mycobacterium leprae no Brasil é um problema de saúdepública. Ademais, é imprescindível realizar mais pesquisas acerca da doença para que apartir dessa análise de dados como realizado nesse projeto, os responsáveis por assegurara saúde do corpo social possam montar estratégias para o combate da patologia.

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