02064nas a2200229 4500000000100000008004100001653001600042653003300058653001300091653001600104653003800120100002500158700001800183700002800201700002500229700001500254700002700269245014300296856007300439300000800512520131400520 2024 d10aHanseníase10aEstudos de séries temporais10aCriança10aAdolescente10adoenças tropicais negligenciadas1 ade Carvalho Souza AP1 ade Araújo OD1 aMedeiros Mascarenhas MD1 aPacheco Rodrigues MT1 aAndrade JX1 aFerraz do Nascimento F00aTendência dos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase em menores de 15 anos na região Nordeste do Brasil, 2013 - 2022 uhttps://ojs3.uefs.br/index.php/saudecoletiva/article/view/10685/9522 a1-83 a

Objetivo: Analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase na região Nordeste do Brasil, no período de 2013 a 2022.

Método: Estudo de séries temporais. Indicadores operacionais e de morbidade da hanseníase foram calculados a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Utilizou-se regressão de Prais-Winsten.

Resultados: As taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos (VPA= -11,3; IC95% -15,8; -6,5) e proporção de cura (VPA= -5,0; IC95% -9,7; -0,0) apresentaram tendência decrescente.  Proporção de grau 2 de incapacidade física (GIF2) (VPA= 6,8 IC95% -0,3; 14,5) e de contatos examinados (VPA= -0,1; IC95% -2,3; 2,2) mostraram tendência estacionária.

Conclusão: Apesar da tendência de diminuição de casos na população menor de 15 anos, há a necessidade de atenção ao parâmetro de endemicidade, que demonstra dificuldades no rastreio da cadeia epidemiológica da transmissão, origens de transmissão persistentes e retardo no diagnóstico e tratamento da doença. A permanência de casos com GIF2, revela a necessidade de aumentar o rastreio de contatos e o tratamento visando alcançar a cura.