02541nas a2200253 4500000000100000008004100001260005500042653001600097653001800113653001300131653001600144653002000160100001400180700001400194700001500208700001600223700001600239245013100255856007500386300001000461490000700471520178400478022002502262 2024 d bCOORTE - REVISTA CIENTIFICA DO HOSPITAL SANTA ROSA10aHanseníase10aEpidemiologia10aCriança10aAdolescente10aSaúde pública1 aSilva GCC1 aSouza BAE1 aMartins GB1 aCorrêa ICC1 aSantos HDH-00aPanorama da hanseníase em Mato Grosso: aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica dos casos em menores de 15 anos uhttps://www.revistacoorte.com.br/index.php/coorte/article/view/394/247 a75-890 v183 a
Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos e a distribuição geográfica dos casos de hanseníase entre pessoas de 0 a 14 anos em Mato Grosso durante os anos de 2008 e 2022.
Métodos: Estudo de delineamento ecológico com dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-DATASUS) relacionados a casos novos de hanseníase no estado de Mato Grosso, notificados durante janeiro/2008 e dezembro de 2022 entre indivíduos entre 0 e 14 anos.
Resultados: Com um total de 2191 casos novos, houve uma taxa de incidência média de 18 casos novos/100.000 habitantes com tendência decrescente durante o período analisado. A maioria dos indivíduos eram pessoas de 10 a 14 anos, do sexo feminino e da raça/ cor parda. A forma operacional mais comum foi a multibacilar e a forma clínica predominante foi a dimorfa. O principal método de detecção foi o exame de contato e a maioria dos pacientes não apresentavam incapacidades. Foi observado um aumento do risco de hanseníase em pacientes do sexo feminino e com idade mais avançada. Os municípios com maiores taxas de incidência foram Querência, Ribeirãozinho e Água Boa.
Conclusão: A presença dessa moléstia no estado está, a princípio, historicamente ligado a fatoressocioeconômicos e migracionais. Contudo, há uma permanência dos focos de transmissão evidenciados pelas altas taxas de incidência da doença em crianças e adolescentes, indicando portanto a precariedade da atenção primária no estado e a necessidade de esforços públicos para conter a cadeia de transmissão da doença. Palavras chaves: Hanseníase; Epidemiologia; Criança; Adolescente; Saúde pública.
a2358-3622, 2178-0544