02408nas a2200313 4500000000100000008004100001260002800042653004900070653001600119653001900135653002400154100001500178700001300193700001400206700002200220700001600242700001400258700001500272700001400287700001400301700001700315700001700332245010300349856007700452300001400529490000700543520153000550022001402080 2023 d bUniversidade Paranaense10aGeneral Agricultural and Biological Sciences10aHanseníase10aepidemiología10aRio Grande do Norte1 aFreire LDV1 aMelo FDF1 aLima SADO1 aDo Nascimento JRU1 aNogueira MB1 aLeite ARA1 aCosta LBVF1 aRibera CB1 aJusto MPB1 aArêdes CVDO1 aCarrilho PJF00aPerfil epidemiológico dos casos de hanseníase em um estado do nordeste brasileiro de 2018 a 2022 uhttps://ojs.revistasunipar.com.br/index.php/saude/article/view/9937/5053 a4729-47410 v273 a

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, de notificação compulsória e investigação obrigatória no Brasil, de evolução lenta, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que acomete predominantemente pele e nervos periféricos causando incapacidades funcionais permanentes de diversos graus, além de ser uma patologia ainda cercada por estigma e discriminação social. O objetivo do artigo consiste em avaliar o perfil epidemiológico da hanseníase no Estado do Rio Grande do Norte entre 2018 a 2022, estado que ocupa, atualmente, o 3° lugar a nível nacional de registro geral de casos de hanseníase. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, com base em dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e analisados com auxílio do software livre Jamovi 2.3.21 solid. O perfil epidemiológico da hanseníase no período de 2018 a 2022, no Estado do Rio Grande do Norte, apresentou predomínio pelo sexo feminino, acometendo adultos entre 50 a 69 anos de idade, com registro ignorado ou em branco no grau de escolaridade, predominando a forma multibacilar do tipo Virchowiana, causando grau 0 de incapacidade e a grande parte dos casos evoluindo para a cura. Portanto, faz-se relevante conhecer melhor o perfil epidemiológico e a realidade de cada município, visto que é uma patologia fortemente relacionada a condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis passíveis de intervenção.

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