02346nas a2200289 4500000000100000008004100001260004800042653005700090653001600147653002000163653001900183653002300202653002000225100002200245700002700267700002100294700002600315700002200341700001200363700002400375245014700399856008400546300000900630490000700639520138500646022002502031 2023 d bCentro Universitario Sao Camilo - Sao Paulo10aPublic Health, Environmental and Occupational Health10aHanseníase10aImagem Corporal10aEstigma Social10aMenores de 15 anos10aSaúde pública1 aAraújo Vieira MC1 aLima Cruz Teixeira MDG1 aVieira Ribeiro K1 aGonçalves Barbosa KM1 aVieira Justino TM1 aVidal B1 aFernandes Pereira E00aMinha cor não é essa, essa é a cor do remédio: imagem corporal de menores de 15 anos que tiveram hanseníase em Petrolina-PE e Juazeiro-BA uhttps://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/1410/1376 a1-120 v473 a

Este artigo teve por objetivo compreender as repercussões da hanseníase na imagem corporal em menores de 15 anos afetados pela hanseníase. Participaram do estudo quatorze crianças e adolescentes menores de 15 anos que estavam cadastrados no programa de controle da Hanseníase de Petrolina-PE e Juazeiro-BA e que tiveram alta por cura. Utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada, que abrangeu questões norteadoras sobre a vivência da criança e do adolescente com a doença, abordando aspectos familiares, sociais e percepções advindas da experiência. Os dados obtidos foram analisados a partir do interacionismo simbólico e da sociologia de Erving Goffman, levando-se também em consideração leituras mais contemporâneas sobre performatividade. A partir das narrativas produzidas, buscou-se destacar os aspectos da imagem corporal da criança e do adolescente que tiveram hanseníase, organizados em eixos temáticos: imagem corporal, efeitos da hanseníase, racialização da doença e seus desdobramentos. Verifica-se que o elemento predominante da pesquisa ancora-se no corpo adoecido e marcado, imagens presentes em todas as entrevistas. Desse modo, para os participantes adoecidos pela hanseníase, o corpo é tido como “feio”, “doente” e “rejeitado”, sendo tal imagem corporal associada a repercussão negativa na sua autoimagem.

 a0104-7809, 1980-3990