02640nas a2200337 4500000000100000008004100001260003400042653003300076653001200109653001100121653001400132653001100146653001700157653001300174100001700187700001200204700001600216700001500232700001500247700002200262700001700284700001200301700001600313700002100329245010100350856007700451300000900528490000700537520174400544022001402288 2024 d bInstituto Lauro de Souza Lima10aGeneral Chemical Engineering10aLeprosy10aModels10aCytokines10aAnimal10aNitric Oxide10aImmunity1 aBarbosa ASAA1 aLima TS1 aSartori BGC1 aDiório SM1 aSilva SMUR1 aBrito-de-Souza VN1 aNogueira MRS1 aRosa PS1 aPedrini SCB1 aVilani-Moreno FR00aAvaliação do perfil de citocinas séricas e óxido nítrico na hanseníase experimental murina uhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/39344/37901 a1-150 v493 a

Introdução: a hanseníase é uma doença in fecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae), um parasita intracelular obrigatório. Assim, a resistência do hospedeiro a esse patógeno depende da imunidade celular. O uso de modelos experimentais tem permitido o estudo da hanseníase do ponto de vista imunológico, microbiológico e terapêutico, entretanto, as diferenças na progressão da infecção entre os modelos mais empregados (camundongos imunocompetentes, BALB/c, e camundongos congenitamente atímicos, nude) são pouco estudadas. Objetivo: comparar a evolução da infecção pelo M. leprae em camundongos BALB/c e nude quanto à multiplicação bacilar e avaliação do perfil inflamatório sistêmico pela quantificação sérica de citocinas e óxido nítrico (NO).

Métodos: os camundongos foram inoculados com M. leprae nos coxins plantares e avaliados aos 3, 5 e 8 meses após a infecção.

Resultados: camundongos nude apresentaram multiplicação bacilar progressiva nos coxins plantares. Em camundongos BALB/c, o número de bacilos foi maior aos 5 meses. Em relação à quantificação de citocinas, nos camundongos BALB/c houve aumento de IL-2 e IL-17A e diminuição de IL-6 e NO aos 8 meses de inoculação. Nos camundongos nude, verificou-se o aumento do TNF aos 8 meses de inoculação e manutenção dos níveis de NO.

Conclusão: os resultados encontrados sugerem que em camundongos BALB/c ocorre a ativação de uma resposta imune capaz de controlar a multiplicação do M. leprae, em contrapartida em camundongos nude a infecção é progressiva a despeito de altos níveis de TNF.

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