03005nas a2200265 4500000000100000008004100001260003300042653004100075653002400116653003400140653001600174653002700190653001500217100001900232700001200251700001700263700001700280700001400297245008800311856008500399300001400484490000600498520222100504022001402725 2024 d bSouth Florida Publishing LLC10aGeneral Earth and Planetary Sciences10aGeneral Engineering10aGeneral Environmental Science10aHanseníase10aperfil epidemiológico10atratamento1 aDe Araújo MGC1 aLima YF1 aCarvalho ACS1 aFreitas VLDP1 aFachin LP00aPerfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022 uhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67139/47850 a5451-54600 v73 a
Introdução: A hanseníase é uma doença causada pelo bacilo gram positivo Mycobacterium leprae de grande incidência no mundo. A patologia pode ser classificada em indeterminada, tuberculoide, dimorfa e virchowiana de acordo com diferentes características. Sua transmissibilidade ocorre por meio das vias respiratórias superiores, sendo o homem o único reservatório natural da bactéria. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de novos casos da doença, demonstrando a importância em avaliar a epidemiologia da hanseníase em Alagoas.
Objetivo: Avaliar a epidemiologia da hanseníase no estado de Alagoas no período de 2016-2022, levando em consideração as variáveis: faixa etária, raça, sexo e classificação por forma clínica e operacional.
Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, retrospectivo, sendo constituído pelos casos de hanseníase notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2016 a 2022, coletados através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) via Tabnet. Considerando as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, classificação operacional, forma clínica e raça.
Resultados: Foram analisados 2.456 casos de hanseníase registrados no SINAN no período de 2016 a 2022 para a descrição do perfil epidemiológico. A faixa etária mais acometida foi entre 40-49 anos, sendo o ano de 2018 o que apresentou maior número de eventos diagnosticados, e o sexo masculino o mais afetado, com a classificação operacional multibacilar sendo a mais frequente e a forma clínica mais comum a dimorfa.
Conclusão: A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país e está relacionada a condições de saúde precária e baixo nível socioeconômico. Portanto, faz-se necessário ações de vigilância em saúde e capacitação dos profissionais de saúde para um diagnóstico precoce da doença, e uma maior atenção ao público masculino, visando a diminuição dos agravos aos pacientes e disseminação da doença na comunidade.
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