02922nas a2200289 4500000000100000008004100001260003300042653004100075653002400116653003400140653001600174653002400190653002100214100001400235700001400249700001700263700001500280700001600295700001700311700001600328245009200344856008500436300001400521490000600535520207700541022001402618 2024 d bSouth Florida Publishing LLC10aGeneral Earth and Planetary Sciences10aGeneral Engineering10aGeneral Environmental Science10aHanseníase10aDoenças Endêmicas10asubnotificação1 aMilani AJ1 aSerra GNC1 aDe Aquino GT1 aPinato MDS1 aDamaceno RM1 aCapelleti TA1 aDa Silva LM00aIncidência de casos de hanseníase no estado do Mato Grosso no período de 2012 e 2021 uhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66987/47744 a4497-45060 v73 a

Introdução: A Hanseníase é doença infectocontagiosa crônica e progressiva, cujo o agente etiológico é o Mycobacterium leprae. Clinicamente, ela é classificada em quatro tipos: Indeterminada, Tuberculoide, Dimorfa e Virchowiana, além disso pode ser classificada conforme o número de áreas da pele afetadas em Paucibacilar ou Multibacilar. Devido à alta incidência, Mato Grosso se enquadra como estado endêmico para esta doença.

Objetivos: Analisar a incidência de casos de hanseníase no estado de Mato Grosso no período de 2012 a 2021, levando em consideração as variáveis de sexo e faixa etária.

Método: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, cujo às informações foram obtidas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), na subseção do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) durante os meses de outubro e novembro de 2022. A população de estudo foi de 3.567.234 de habitantes e foram calculadas as taxas de incidência brutas e ajustadas por idade por 100 mil habitantes para cada ano entre 2012 e 2021.  A análise das tendências se deu através do modelo de regressão polinomial.

Resultados: Observou-se uma maior incidência de casos nos anos de 2015 à 2019, com um pico no ano de 2018, com redução nos anos de 2020 e 2021, com predomínio de acometimento de pessoas do sexo masculino, na faixa etária de 40-49 anos.

Conclusão: Considera-se ter ocorrido uma subnotificação de casos, e menor procura dos serviços de saúde por parte dos usuários, durante a pandemia. Entretanto, é necessário que ocorra a implementação de políticas públicas para promover o aumento do conhecimento sobre a hanseníase entre a população, especialmente no sexo masculino, aproximando este gênero das unidades básicas de saúde, contribuindo assim, de forma geral, para a redução da transmissão e a identificação precoce da doença.

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