01965nas a2200241 4500000000100000008004100001653001600042653002500058653002000083653002400103653001700127100001900144700002700163700001900190700001900209700001700228245010700245856008500352300001400437490000600451520125200457022001401709 2024 d10aHanseníase10aMycobacterium leprae10aSaúde pública10aDoenças Endêmicas10aMinas Gerais1 aSousa Junior N1 ade Oliveira Silva L. F1 aOliveira L. A.1 aSantos E. H. B1 aCartaxo H. B00aPerfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Minas Gerais: estudo ecológico de série temporal uhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66748/47588 a3281-32910 v73 a

A hanseníase é considerada uma doença endêmica, de acordo com os indicadores de saúde brasileiros, apesar de ter havido uma melhora no controle da sua incidência ao longo dos anos. O presente estudo tem o objetivo de analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados desta doença no estado de Minas Gerais, no período entre 2001 e 2022, por meio dos dados secundários disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Verificou-se maior endemicidade de hanseníase no município de Governador Valadares, bem como a ascensão de casos no município de Montes Claros, com maior incidência do sexo masculino dentro da faixa etária economicamente ativa e parcela populacional parda e branca. Ademais, observa-se decréscimo no grau II de incapacidade física e aumento da contenção do desenvolvimento das incapacidades grau 0. Todo esse panorama reverbera a relevância da iniciação e da continuidade de propostas intervencionistas que visem a compilação da tríade: prevenção, tratamento e recuperação, reforçando a necessidade de medidas de contenção do desenvolvimento de incapacidades físicas provenientes do decurso neuropatológico da hanseníase.

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