02665nas a2200229 4500000000100000008004100001260003400042653001600076653003900092653001700131653002500148100001600173700001700189700001700206700001700223245009100240856007700331300000900408490000700417520199700424022001402421 2024 d bInstituto Lauro de Souza Lima10aHanseníase10aTransmissão de doença infecciosa10aConhecimento10aEducação em saúde1 aMorais RXBD1 aSantos ALBND1 aMedeiros ACR1 aTeixeira MAG00aPerfil de conhecimento sobre hanseníase entre pacientes de um hospital universitário uhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/37421/37981 a1-120 v493 a

Introdução: a hanseníase é uma doença causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico, apresentando alta endemicidade no Brasil. As representações sociais negativas sobre ela resultam da construção histórica baseada em crenças e medos. Uma das estratégias preconizadas pelo Ministério da Saúde para reduzir a carga de hanseníase é a educação em saúde, já que um dos obstáculos para a diminuição da incidência da doença é a falta de informação.

Objetivo: este estudo tem como objetivo identificar o conhecimento dos pacientes de um ambulatório de dermatologia acerca da hanseníase. Metodologia: trata-se de um estudo observacional e transversal, que se desenvolveu por meio de um questionário com nove questões sobre hanseníase, elaborado pelos autores e aplicados em pacientes do ambulatório de dermatologia de um hospital público em Pernambuco.

Resultados: quinhentas pessoas responderam ao questionário, sendo a maioria mulheres e pessoas com mais de 60 anos. Cerca de 92% já haviam ouvido falar sobre lepra/hanseníase, mas menos da metade sabia que se tratava da mesma doença. Além disso, apenas 50,4% tinham alguma informação sobre a doença, sendo a identificação da lesão cutânea a mais conhecida, enquanto a transmissão e o tratamento eram menos conhecidos.

Conclusão: percebe-se, portanto, que medidas de educação em saúde visando melhorar o conhecimento acerca da transmissão e do tratamento são de grande importância, principalmente por parte de profissionais de saúde, educação e mídia. Além disso, mais estudos que evidenciem o conhecimento da população sobre a doença precisam ser realizados para que a falta de informação possa ser suprida pelos profissionais e, assim, o combate à hanseníase e ao preconceito associado a ela seja realizado de modo mais efetivo.

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