02070nas a2200181 4500000000100000008004100001260003100042653001600073653001800089653001300107653001300120100003300133245010800166856011500274300000900389490003700398520145300435 2024 d bAggeu Magalhães Institute10ahanseníase10aepidemiologia10apandemia10aCOVID-191 aAlbuquerque da Rocha E. C. M00aAnálise Epidemiológica da Hanseníase no estado de Pernambuco e a influência da pandemia de COVID 19 uhttps://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/63717/emilia_rocha_iam_resi_2024.pdf?sequence=2&isAllowed=y a1-230 v especialista em saúde coletiva3 a
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da hanseníase no estado de Pernambuco e o impacto da pandemia do COVID-19 na detecção de casos novos, cura e abandono.
Método: Trata-se de um estudo descritivo. A população de estudo são os casos de Hanseníase notificados no estado de Pernambuco, entre 2017 a 2021. Os dados foram coletados do SINAN/DATASUS e processados utilizando estatística descritiva. Foram calculadas taxas de detecção, cura, abandono de tratamento e óbito.
Resultados e discussão: Foram identificados 14.014 casos notificados de hanseníase. A região metropolitana e a região do Vale de São Francisco e Araripe apresentaram taxas elevadas da doença, estudos associam à baixa condições socioeconômicas. Homens, pardos, com baixa escolaridade e acima de 60 anos foram os mais afetados. A forma clínica predominante foi a multibacilar, com grau 0 de incapacidade. O ano de 2019 teve o maior número de notificações e taxa de detecção. A pandemia de Covid-19 afetou os serviços de saúde, contribuindo para a redução das notificações e aumento do abandono do tratamento da hanseníase.
Conclusão: O perfil sociodemográfico e clínico dos casos notificados é reflexo padrão nacional. Este estudo pode subsidiar futuras pesquisas e ações estratégicas de combate à hanseníase em Pernambuco.