TY - JOUR KW - Hanseníase multibacilar KW - Hanseníase Paucibacilar KW - Hanseníase Virchowiana AU - Rollemberg CEV AU - Santos BDS AU - Silva RS AU - Paradis RJM AU - Vieira RDS AU - Lisboa KH AU - Vieira JTDC AU - Machado NM AU - Azevedo LPS AU - Bragança GG AB -

Portuguese Abstract:

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, é uma doença infectocontagiosa com período de latência prolongado. O Brasil é atualmente o segundo país mais endêmico do mundo. Apresenta-se com grande potencial incapacitante, o que se encontra intrinsecamente relacionado ao estigma e preconceito sobre a doença. Atualmente, essa doença persiste como um problema de saúde pública no mundo com forte determinação social. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico por hanseníase, em todas as idades, no Brasil e suas regiões, entre 2012 e 2023.

Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado tendo como embasamento os dados do departamento de informação de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). As variáveis utilizadas foram: internações hospitalares, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, gastos hospitalares e macrorregião de saúde.

Resultados: 49.229 internações ocorreram por hanseníase no período analisado. O maior ano de hospitalizações foi 2013, a região nordestina é responsável pelo maior número de hospitalizações e óbitos. As interações na região Sul são mais custosas e a região Sudeste é destaque no período médio dos pacientes por hanseníase. Homens, pardos, com idades entre 50 e 59 anos são os mais acometidos.

Conclusão: Conhecer o padrão da hanseníase nessa população pode subsidiar o planejamento das ações de vigilância e controle da doença e a atenção pelas ações de educação propostas devem ser redobradas.

BT - Research, Society and Development DO - 10.33448/rsd-v13i4.45585 IS - 4 LA - Por N2 -

Portuguese Abstract:

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, é uma doença infectocontagiosa com período de latência prolongado. O Brasil é atualmente o segundo país mais endêmico do mundo. Apresenta-se com grande potencial incapacitante, o que se encontra intrinsecamente relacionado ao estigma e preconceito sobre a doença. Atualmente, essa doença persiste como um problema de saúde pública no mundo com forte determinação social. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico por hanseníase, em todas as idades, no Brasil e suas regiões, entre 2012 e 2023.

Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado tendo como embasamento os dados do departamento de informação de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). As variáveis utilizadas foram: internações hospitalares, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, gastos hospitalares e macrorregião de saúde.

Resultados: 49.229 internações ocorreram por hanseníase no período analisado. O maior ano de hospitalizações foi 2013, a região nordestina é responsável pelo maior número de hospitalizações e óbitos. As interações na região Sul são mais custosas e a região Sudeste é destaque no período médio dos pacientes por hanseníase. Homens, pardos, com idades entre 50 e 59 anos são os mais acometidos.

Conclusão: Conhecer o padrão da hanseníase nessa população pode subsidiar o planejamento das ações de vigilância e controle da doença e a atenção pelas ações de educação propostas devem ser redobradas.

PB - Research, Society and Development PY - 2024 SP - 1 EP - 14 T2 - Research, Society and Development TI - Perfil epidemiológico da hanseníase no Brasil UR - https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45585/36390 VL - 13 SN - 2525-3409 ER -