TY - JOUR KW - Hanseníase KW - Saúde pública KW - Epidemiologia KW - Desigualdades Regionais KW - Perfil Demográfico AU - Oliveira AVD AU - Gomes MDM AU - Pereira GN AU - Dumani GH AU - Rodrigues EDCM AU - Arguello VFB AU - Guimarães FS AU - Souza DSCD AU - Mattos GPDSD AU - Silva VAAD AU - Tissot D AU - Pereira GDS AU - Andrade PAD AU - Nascimento KNMPD AB - A hanseníase é um sério problema de saúde pública no Brasil, causador de incapacidades e estigma. O país é o segundo em número absoluto de casos. Causada pelo Mycobacterium leprae, a doença está associada a condições socioeconômicas desfavoráveis e pode levar a sintomatologia na pele, nervos, cavidade oral, deformidades físicas e invalidez. Analisar a prevalência e o perfil epidemiológico da hanseníase nas regiões do Brasil em 2023. Estudo ecológico, retrospectivo, quantitativo e qualitativo com dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) do DATASUS, coletados em julho de 2024. Dados secundários públicos foram analisados conforme princípios éticos. Em 2023, foram registrados 7.734 novos casos. A prevalência foi maior nas regiões Nordeste e Norte. A maioria dos casos (96,02%) ocorreu em pessoas com 15 anos ou mais. Houve maior incidência em homens (57,81%) e entre pessoas de cor parda (60,72%). A forma clínica mais comum foi a dimorfa (51,25%). A hanseníase ainda é um grave problema no Brasil, com desigualdades na distribuição geográfica e demográfica. É crucial implementar estratégias de controle eficazes, focar em populações específicas e na forma clínica dimorfa, além de continuar com avanços tecnológicos e estratégias de tratamento e reabilitação. BT - Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences DO - 10.36557/2674-8169.2024v6n7p3072-3081 IS - 7 LA - POR M3 - Article N2 - A hanseníase é um sério problema de saúde pública no Brasil, causador de incapacidades e estigma. O país é o segundo em número absoluto de casos. Causada pelo Mycobacterium leprae, a doença está associada a condições socioeconômicas desfavoráveis e pode levar a sintomatologia na pele, nervos, cavidade oral, deformidades físicas e invalidez. Analisar a prevalência e o perfil epidemiológico da hanseníase nas regiões do Brasil em 2023. Estudo ecológico, retrospectivo, quantitativo e qualitativo com dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) do DATASUS, coletados em julho de 2024. Dados secundários públicos foram analisados conforme princípios éticos. Em 2023, foram registrados 7.734 novos casos. A prevalência foi maior nas regiões Nordeste e Norte. A maioria dos casos (96,02%) ocorreu em pessoas com 15 anos ou mais. Houve maior incidência em homens (57,81%) e entre pessoas de cor parda (60,72%). A forma clínica mais comum foi a dimorfa (51,25%). A hanseníase ainda é um grave problema no Brasil, com desigualdades na distribuição geográfica e demográfica. É crucial implementar estratégias de controle eficazes, focar em populações específicas e na forma clínica dimorfa, além de continuar com avanços tecnológicos e estratégias de tratamento e reabilitação. PB - Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences PY - 2024 SP - 3072 EP - 3081 T2 - Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences TI - Hanseníase em 2023: Panorama Nacional e Desafios Regionais no Brasil UR - https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/2663/2931 VL - 6 SN - 2674-8169 ER -