TY - JOUR
KW - Hansen's disease
KW - Leprosy
KW - Skin
AU - Zanuto T
AU - Amália Santos Schiochet Pontes
AU - Evelyn Thamara de Almeida Fortunato
AU - Fabio Bonadio Gonçalves
AU - João Victor Lugli Mantovani Perini
AU - Lucas Teixeira Silva Lupino
AU - Tiago Antônio Cardoso Rocha
AU - Yasmine Jurdi Jasserand
AU - Anna Paula Lins Rodrigues Martins
AU - Rodrigo Daniel Zanoni
AB - A hanseníase, ou mal de Hansen, é uma doença crônica infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, identificado em 1873 por Gerhard Hansen. Esse bacilo afeta principalmente as células de Schwann e a pele, sendo transmitido principalmente pelas vias respiratórias. A história da hanseníase no Brasil é marcada por um longo período de isolamento compulsório em colônias de leprosários, que só foi abolido em 1954. A doença continua sendo um problema de saúde pública, especialmente em países como o Brasil e a Índia. Além disso, destaca-se que a hanseníase se manifesta por lesões cutâneas e nervosas, e suas formas clínicas incluem a indeterminada, tuberculoide, virchowiana e dimorfa. O tratamento padrão envolve a poliquimioterapia (PQT), que combina rifampicina, dapsona e clofazimina, com a duração variando conforme o tipo da doença (paucibacilar ou multibacilar). Embora a evolução da doença seja lenta, crises reacionais podem ocorrer, exigindo tratamento imediato. A hanseníase ainda carrega estigmas sociais, e a conscientização sobre seus fatores de risco e prevenção é crucial.
BT - Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
DO - 10.36557/2674-8169.2024v6n10p1092-1104
IS - 10
LA - POR
M3 - Article
N2 - A hanseníase, ou mal de Hansen, é uma doença crônica infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, identificado em 1873 por Gerhard Hansen. Esse bacilo afeta principalmente as células de Schwann e a pele, sendo transmitido principalmente pelas vias respiratórias. A história da hanseníase no Brasil é marcada por um longo período de isolamento compulsório em colônias de leprosários, que só foi abolido em 1954. A doença continua sendo um problema de saúde pública, especialmente em países como o Brasil e a Índia. Além disso, destaca-se que a hanseníase se manifesta por lesões cutâneas e nervosas, e suas formas clínicas incluem a indeterminada, tuberculoide, virchowiana e dimorfa. O tratamento padrão envolve a poliquimioterapia (PQT), que combina rifampicina, dapsona e clofazimina, com a duração variando conforme o tipo da doença (paucibacilar ou multibacilar). Embora a evolução da doença seja lenta, crises reacionais podem ocorrer, exigindo tratamento imediato. A hanseníase ainda carrega estigmas sociais, e a conscientização sobre seus fatores de risco e prevenção é crucial.
PB - Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
PY - 2024
SP - 1092
EP - 1104
T2 - Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
TI - Hanseníase: muito além da pele – o impacto sistêmico e psicológico no paciente com a doença
UR - https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/3700/3901
VL - 6
SN - 2674-8169
ER -