TY - JOUR KW - Hanseníase KW - Estudos de séries temporais KW - Criança KW - Adolescente KW - doenças tropicais negligenciadas AU - de Carvalho Souza AP AU - de Araújo OD AU - Medeiros Mascarenhas MD AU - Pacheco Rodrigues MT AU - Andrade JX AU - Ferraz do Nascimento F AB -

Objetivo: Analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase na região Nordeste do Brasil, no período de 2013 a 2022.

Método: Estudo de séries temporais. Indicadores operacionais e de morbidade da hanseníase foram calculados a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Utilizou-se regressão de Prais-Winsten.

Resultados: As taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos (VPA= -11,3; IC95% -15,8; -6,5) e proporção de cura (VPA= -5,0; IC95% -9,7; -0,0) apresentaram tendência decrescente.  Proporção de grau 2 de incapacidade física (GIF2) (VPA= 6,8 IC95% -0,3; 14,5) e de contatos examinados (VPA= -0,1; IC95% -2,3; 2,2) mostraram tendência estacionária.

Conclusão: Apesar da tendência de diminuição de casos na população menor de 15 anos, há a necessidade de atenção ao parâmetro de endemicidade, que demonstra dificuldades no rastreio da cadeia epidemiológica da transmissão, origens de transmissão persistentes e retardo no diagnóstico e tratamento da doença. A permanência de casos com GIF2, revela a necessidade de aumentar o rastreio de contatos e o tratamento visando alcançar a cura.

BT - Revista de Saúde Coletiva da UEFS LA - ENG M3 - Article N2 -

Objetivo: Analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase na região Nordeste do Brasil, no período de 2013 a 2022.

Método: Estudo de séries temporais. Indicadores operacionais e de morbidade da hanseníase foram calculados a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Utilizou-se regressão de Prais-Winsten.

Resultados: As taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos (VPA= -11,3; IC95% -15,8; -6,5) e proporção de cura (VPA= -5,0; IC95% -9,7; -0,0) apresentaram tendência decrescente.  Proporção de grau 2 de incapacidade física (GIF2) (VPA= 6,8 IC95% -0,3; 14,5) e de contatos examinados (VPA= -0,1; IC95% -2,3; 2,2) mostraram tendência estacionária.

Conclusão: Apesar da tendência de diminuição de casos na população menor de 15 anos, há a necessidade de atenção ao parâmetro de endemicidade, que demonstra dificuldades no rastreio da cadeia epidemiológica da transmissão, origens de transmissão persistentes e retardo no diagnóstico e tratamento da doença. A permanência de casos com GIF2, revela a necessidade de aumentar o rastreio de contatos e o tratamento visando alcançar a cura.

PY - 2024 SP - 1 EP - 8 T2 - Revista de Saúde Coletiva da UEFS TI - Tendência dos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase em menores de 15 anos na região Nordeste do Brasil, 2013 - 2022 UR - https://ojs3.uefs.br/index.php/saudecoletiva/article/view/10685/9522 ER -