TY - JOUR KW - Leprosy KW - Public health KW - Prevalence KW - Neglected disease KW - North East AU - Costa HCL AU - Melo Irmão JJD AU - Melo AGSD AB - A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, negligenciada, estigmatizada, não faz distinção entre sexo, faixa etária ou etnia, pouco conhecida entre as pessoas, sobretudo quanto as formas de contágio, prevenção e tratamento. O objetivo desta pesquisa foi analisar a epidemiologia e a clínica de indivíduos positivos para hanseníase. Trata-se de um estudo de base de dados secundários, a partir do SINAN\DATASUS. O local investigado foi o município de Picos\PI. Foram coletadas as variáveis sociodemográficas e clinicas da hanseníase, incluídos todos os casos positivos, notificados entre os anos de 2019 a 2024 e excluídos dados com informações incompletas. Os dados revelaram prevalência maiores entre as mulheres 51%, adultos 70,5%, ensino fundamental I incompleto 22,8%, negros 81,9%. Quanta a apresentação da doença 84,6% multibacilar, 36, 2% apresentaram maior que cinco lesões, 57,7% dimorfa, 33,6% grau de incapacidade I, 81,9% poliquimioterapia12 doses, 23,5% episódio tipo I e 71,8% sem registros de incapacidade por cura. O estudo reafirma a necessidade do diagnóstico precoce, da escuta qualificada e do tratamento oportuno, para evitar a transmissão e as formas incapacitantes e um olhar mais especifico para a saúde mental dos acometidos pela doença. BT - Revista JRG de Estudos Acadêmicos DO - 10.55892/jrg.v8i18.1908 IS - 18 LA - ENG M3 - Article N2 - A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, negligenciada, estigmatizada, não faz distinção entre sexo, faixa etária ou etnia, pouco conhecida entre as pessoas, sobretudo quanto as formas de contágio, prevenção e tratamento. O objetivo desta pesquisa foi analisar a epidemiologia e a clínica de indivíduos positivos para hanseníase. Trata-se de um estudo de base de dados secundários, a partir do SINAN\DATASUS. O local investigado foi o município de Picos\PI. Foram coletadas as variáveis sociodemográficas e clinicas da hanseníase, incluídos todos os casos positivos, notificados entre os anos de 2019 a 2024 e excluídos dados com informações incompletas. Os dados revelaram prevalência maiores entre as mulheres 51%, adultos 70,5%, ensino fundamental I incompleto 22,8%, negros 81,9%. Quanta a apresentação da doença 84,6% multibacilar, 36, 2% apresentaram maior que cinco lesões, 57,7% dimorfa, 33,6% grau de incapacidade I, 81,9% poliquimioterapia12 doses, 23,5% episódio tipo I e 71,8% sem registros de incapacidade por cura. O estudo reafirma a necessidade do diagnóstico precoce, da escuta qualificada e do tratamento oportuno, para evitar a transmissão e as formas incapacitantes e um olhar mais especifico para a saúde mental dos acometidos pela doença. PB - Revista JRG de Estudos Academicos PY - 2025 EP - 12 T2 - Revista JRG de Estudos Acadêmicos TI - Hanseníase: epidemiologia e clínica em área de média endemicidade UR - http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1908/1552 VL - 8 SN - 2595-1661 ER -