TY - RPRT KW - Hanseníase KW - Epidemiologia KW - Doenças negligenciadas AU - de Siqueira Sczmanski A AU - Pazin L AB -
A hanseníase é uma doença negligenciada e endêmica no Brasil, relacionada a precárias condições de vida, que causa sofrimento aos acometidos por ser deformante e incapacitante. O estudo visa descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com hanseníase nas grandes regiões brasileiras e comparar com os indicadores sociodemográficos de cada região. Estudo observacional ecológico, descritivo e analítico, realizado através da coleta de dados secundários no SINAN e TABNET no período de 2014 a 2019, Censo de 2010 e estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste período, foram notificados um total de 215.155 casos e observou-se discreta redução da taxa de detecção anual nesses 6 anos. A maior taxa se deu na região Centro-oeste e a menor na região Sul. As maiores taxas se deram na população masculina, faixa etária de 60 a 79 anos, etnia amarela, embora os pretos e pardos constituíram a etnia mais acometida com 71,98% do total de casos, e analfabetos. Houve predomínio da forma dimorfa, classificação multibacilar, com mais de 5 lesões cutâneas e grau de incapacidade zero no momento do diagnóstico. A baciloscopia em 42,8% dos casos não foi realizada e o desfecho por cura foi responsável por 77% dos tipos de saída. Conclui-se que a hanseníase se mostra um problema de saúde pública em todo território brasileiro, associado a baixos indicadores socioeconômicos e com um perfil clínico-epidemiológico que favorece a transmissão do bacilo, sendo de suma importância implementação de estratégias de controle da doença e detecção precoce nas regiões de maior endemicidade.
BT - Curso de Medicina do Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina LA - Por M3 - Assignment N2 -A hanseníase é uma doença negligenciada e endêmica no Brasil, relacionada a precárias condições de vida, que causa sofrimento aos acometidos por ser deformante e incapacitante. O estudo visa descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com hanseníase nas grandes regiões brasileiras e comparar com os indicadores sociodemográficos de cada região. Estudo observacional ecológico, descritivo e analítico, realizado através da coleta de dados secundários no SINAN e TABNET no período de 2014 a 2019, Censo de 2010 e estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste período, foram notificados um total de 215.155 casos e observou-se discreta redução da taxa de detecção anual nesses 6 anos. A maior taxa se deu na região Centro-oeste e a menor na região Sul. As maiores taxas se deram na população masculina, faixa etária de 60 a 79 anos, etnia amarela, embora os pretos e pardos constituíram a etnia mais acometida com 71,98% do total de casos, e analfabetos. Houve predomínio da forma dimorfa, classificação multibacilar, com mais de 5 lesões cutâneas e grau de incapacidade zero no momento do diagnóstico. A baciloscopia em 42,8% dos casos não foi realizada e o desfecho por cura foi responsável por 77% dos tipos de saída. Conclui-se que a hanseníase se mostra um problema de saúde pública em todo território brasileiro, associado a baixos indicadores socioeconômicos e com um perfil clínico-epidemiológico que favorece a transmissão do bacilo, sendo de suma importância implementação de estratégias de controle da doença e detecção precoce nas regiões de maior endemicidade.
PB - Universidade Federal de Santa Catarina PY - 2023 SP - 1 EP - 40 T2 - Curso de Medicina do Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina TI - Análise do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no Brasil e Grandes Regiões de 2014 a 2019 UR - https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/248688/TCC.pdf?sequence=1 ER -