TY - JOUR KW - General Chemical Engineering KW - Leprosy KW - Models KW - Cytokines KW - Animal KW - Nitric Oxide KW - Immunity AU - Barbosa ASAA AU - Lima TS AU - Sartori BGC AU - Diório SM AU - Silva SMUR AU - Brito-de-Souza VN AU - Nogueira MRS AU - Rosa PS AU - Pedrini SCB AU - Vilani-Moreno FR AB -

Introdução: a hanseníase é uma doença in fecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae), um parasita intracelular obrigatório. Assim, a resistência do hospedeiro a esse patógeno depende da imunidade celular. O uso de modelos experimentais tem permitido o estudo da hanseníase do ponto de vista imunológico, microbiológico e terapêutico, entretanto, as diferenças na progressão da infecção entre os modelos mais empregados (camundongos imunocompetentes, BALB/c, e camundongos congenitamente atímicos, nude) são pouco estudadas. Objetivo: comparar a evolução da infecção pelo M. leprae em camundongos BALB/c e nude quanto à multiplicação bacilar e avaliação do perfil inflamatório sistêmico pela quantificação sérica de citocinas e óxido nítrico (NO).

Métodos: os camundongos foram inoculados com M. leprae nos coxins plantares e avaliados aos 3, 5 e 8 meses após a infecção.

Resultados: camundongos nude apresentaram multiplicação bacilar progressiva nos coxins plantares. Em camundongos BALB/c, o número de bacilos foi maior aos 5 meses. Em relação à quantificação de citocinas, nos camundongos BALB/c houve aumento de IL-2 e IL-17A e diminuição de IL-6 e NO aos 8 meses de inoculação. Nos camundongos nude, verificou-se o aumento do TNF aos 8 meses de inoculação e manutenção dos níveis de NO.

Conclusão: os resultados encontrados sugerem que em camundongos BALB/c ocorre a ativação de uma resposta imune capaz de controlar a multiplicação do M. leprae, em contrapartida em camundongos nude a infecção é progressiva a despeito de altos níveis de TNF.

BT - Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas DO - 10.47878/hi.2024.v49.39344 LA - Eng N2 -

Introdução: a hanseníase é uma doença in fecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae), um parasita intracelular obrigatório. Assim, a resistência do hospedeiro a esse patógeno depende da imunidade celular. O uso de modelos experimentais tem permitido o estudo da hanseníase do ponto de vista imunológico, microbiológico e terapêutico, entretanto, as diferenças na progressão da infecção entre os modelos mais empregados (camundongos imunocompetentes, BALB/c, e camundongos congenitamente atímicos, nude) são pouco estudadas. Objetivo: comparar a evolução da infecção pelo M. leprae em camundongos BALB/c e nude quanto à multiplicação bacilar e avaliação do perfil inflamatório sistêmico pela quantificação sérica de citocinas e óxido nítrico (NO).

Métodos: os camundongos foram inoculados com M. leprae nos coxins plantares e avaliados aos 3, 5 e 8 meses após a infecção.

Resultados: camundongos nude apresentaram multiplicação bacilar progressiva nos coxins plantares. Em camundongos BALB/c, o número de bacilos foi maior aos 5 meses. Em relação à quantificação de citocinas, nos camundongos BALB/c houve aumento de IL-2 e IL-17A e diminuição de IL-6 e NO aos 8 meses de inoculação. Nos camundongos nude, verificou-se o aumento do TNF aos 8 meses de inoculação e manutenção dos níveis de NO.

Conclusão: os resultados encontrados sugerem que em camundongos BALB/c ocorre a ativação de uma resposta imune capaz de controlar a multiplicação do M. leprae, em contrapartida em camundongos nude a infecção é progressiva a despeito de altos níveis de TNF.

PB - Instituto Lauro de Souza Lima PY - 2024 SP - 1 EP - 15 T2 - Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas TI - Avaliação do perfil de citocinas séricas e óxido nítrico na hanseníase experimental murina UR - https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/39344/37901 VL - 49 SN - 1982-5161 ER -