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Hanseníase: muito além da pele – o impacto sistêmico e psicológico no paciente com a doença

Abstract
A hanseníase, ou mal de Hansen, é uma doença crônica infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, identificado em 1873 por Gerhard Hansen. Esse bacilo afeta principalmente as células de Schwann e a pele, sendo transmitido principalmente pelas vias respiratórias. A história da hanseníase no Brasil é marcada por um longo período de isolamento compulsório em colônias de leprosários, que só foi abolido em 1954. A doença continua sendo um problema de saúde pública, especialmente em países como o Brasil e a Índia. Além disso, destaca-se que a hanseníase se manifesta por lesões cutâneas e nervosas, e suas formas clínicas incluem a indeterminada, tuberculoide, virchowiana e dimorfa. O tratamento padrão envolve a poliquimioterapia (PQT), que combina rifampicina, dapsona e clofazimina, com a duração variando conforme o tipo da doença (paucibacilar ou multibacilar). Embora a evolução da doença seja lenta, crises reacionais podem ocorrer, exigindo tratamento imediato. A hanseníase ainda carrega estigmas sociais, e a conscientização sobre seus fatores de risco e prevenção é crucial.

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Type
Journal Article
Author
Zanuto T
Amália Santos Schiochet Pontes
Evelyn Thamara de Almeida Fortunato
Fabio Bonadio Gonçalves
João Victor Lugli Mantovani Perini
Lucas Teixeira Silva Lupino
Tiago Antônio Cardoso Rocha
Yasmine Jurdi Jasserand
Anna Paula Lins Rodrigues Martins
Rodrigo Daniel Zanoni